domingo, 20 de junho de 2010

Sachê de feltro

Estes corações podem ser usados como sachê,
ou se você quiser usar como chaveiros.
Foram feitos a quatro mãos.
Solte a sua imaginação...

A viagem não acaba nunca.
Só os viajantes acabam.
E mesmo estes podem prolongar-se em memória,
em lembrança, em narrativa.
Quando o visitante sentou na areia da praia e disse:
"Não há mais o que ver",
saiba que não era assim.
O fim de uma viagem é apenas o começo de outra.
É preciso ver o que não foi visto,
ver outra vez o que se viu já,
ver na primavera o que se vira no verão,
ver de dia o que se viu de noite,
com o sol onde primeiramente a chuva caía,
ver a seara verde,
o fruto maduro,
a pedra que mudou de lugar,
a sombra que aqui não estava.
É preciso voltar aos passos que foram dados,
para repetir e para traçar caminhos novos
ao lado deles.
É preciso recomeçar a viagem.
Sempre.
José Saramago

sábado, 12 de junho de 2010

Dia dos Namorados

Origem do Dia dos Namorados
Esta data já era comemorada há mais de 2 mil anos.
O dia dos namorados foi introduzido no Brasil, em 1950,
pelo publicitário João Dória, quando ele criou o
slogan de apelo comercial que dizia
"não é só de beijos que se prova o amor".
Provavelmente, o dia 12 de junho foi escolhido por ser uma
época pobre em festas comemorativas que alavanquem
as vendas do comércio em presentes.
Em quase todo mundo ocidental o dia consagrado
aos namorados é 14 de fevereiro, o "Dia de São Valentim", ou "Valentine's Day", celebrado desde o século XIX.
São Valentino foi um padre martirizado em Roma,
no ano de 270 d.C. A ligação de seu nome aos namorados deve-se ao fato de a data coincidir com o dia de um antigo
Festival da Fertilidade.
O evento, uma festa pagã, era realizado na Antiga Roma.
Lá dedicava-se o dia aos deuses Lupercus e Juno,
protetores dos casais.
A troca de presentes entre namorados,
já era um hábito naquele tempo.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Porta - jóia sextavado com decoupage



Versos de Orgulho
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O mundo quer-me mal porque ninguém
Tem asas como eu tenho! Porque Deus
Me fez nascer Princesa entre plebeus
Numa torre de orgulho e desdém!
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Porque o meu reino fica para além!
Porque trago no olhar os vastos céus,
E os oiros e clarões são todos meus!
Porque Eu sou Eu e porque Eu sou Alguém!
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O mundo! O que é o mundo, Ó meu amor?!
O jardim dos meus versos todo em flor,
A seara dos teus beijos, pão bendito.
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Meus êxtases, meus sonhos, meus cansaços...
São os teus braços dentro dos meus braços:
Via Láctea fechando o Infinito!...
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Floribela Espanca
(Retirado do livro Princesas Africanas)